sábado, 25 de abril de 2009

que sejam silenciosas as chamas que ardem
que beijem com frescor de orvalho
para despertar os adormecidos
sob as folhas do outono

a semente desperta da terra ao olho do sol
de braços abertos a cria gira no compasso do prisma
carícia do cacho de vento na terra úmida
e o poema com o relevo deixado pela ponta de teus dedos
arde desde o fundo da solidão

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